
Avaliar é uma questão que gera angústia nos professores principalmente com relação à crianças com necessidades educacionais especiais. É nessa hora que colocamos à prova nossa capacidade como ensinantes, como transmissores, como ponte para o conhecimento.
Entretanto, temos que levar em conta uma questão chave: crianças com necessidades educacionais especiais têm suas limitações, e apenas devemos avaliá-los dentro de suas possibilidades.
Nesse caso, avaliar torna-se um grande instrumento medidor. Através da avaliação poderemos perceber o quanto e como essa criança está ou não evoluindo.
A partir desses resultados, nós professores, também somos avaliados, e principalmente nossas técnicas, a quando percebemos nossas falhas, precisamos recorrer de nossa sensibilidade para desenvolvermos novas técnicas, novas maneiras, novos saberes que irão proporcionar o encontro de nossas crianças com a mágica do saber.
Avaliar portanto não é apenas dar notas - apesar de percisarmos cumprir com as normas legais da educação, as notas podem ser dadas a essas crianças de acordo com seu desempenho. Nós como docentes, podemos elaborar nosso próprio critério para quantificar esse rendimento escolar.
É sabido que as crianças com necessidades educacionais especiais, têm seu desenvolvimento compassado, e muitas vezes não acompanham o mesmo ritmo da classe.Desta feita, a avaliação também deve ser diferenciada, mas não nos esqueçamos que essas crianças têm os mesmo direitos com relação ao aprendizado e nós o mesmo compromisso de prepará-las da melhor forma possível para uma vida autônoma e com qualidade. Eles também precisam ser críticos, precisam ser independentes e também precisam se preparar para o mercado de trabalho.
Em resumo:
As notas devem ser dadas de acordo com o rendimento da criança, também de forma diferenciada e de acordo com um gráfico q o porfessor montaria pra avaliar essa criança, é interessante que o professor estabeleça uma pontuação de acordo com os parâmetros de desenvolvimento e limitações da criança, porque de uma forma ou de outra HÁ um desenvolvimento e um rendimento, e é esse desenvolvimento q deve ser avaliado.
É sabido que o rendimento de crianças com necessidades educacionais especiais nem sempre será no memso nível que o rendimento das crianças que não apresentam necessidades educacionais especiais, mas haverá um desenvolvimento que deve ser avaliado e quantificado, mas lembre-se avaliando também as dificuldades.
Para que essa avaliação seja mais significativa, os pais devem estar cientes da forma que seus filhos serão avaliados, e principalmente estar cientes da necessidade especial da criança, bem como do progresso das crianças.
Esse processo deve ser de acordo com a professora, com os pedagogos, com os pais, ou seja há que haver uma concordância entre as partes, e em se levando em consideração as dificuldades que a criança para que não seja prejudicado seu processo de aprendizagem.
Só com um trabalho conjunto alcançaremos o sucesso na aprendizagem de nossas crianças mais que ESPECIAIS.
Sugestão para avaliação:
criar um gráfico qualificativo:
satisfatório regular: 5-6
satisfatório bom: 7-8
satisfatório ótimo: 9-10
Insatisfatório: 5-0
Para esse gráfico ser otimizado, temos que estabelecer parâmetros, e para isso precisamos planejar. Só com um planejamento bem detalhado e cumprido poderemos avaliar melhor.
Quando lançarmos uma atividade devemos ter em nosso planejamento o resultado que pretendemos obter, de acordo com o resultado que a criança apresentar na participação, na execução e na interação com a tarefa assim ele será avaliado.
Dessa forma, planejando, executando e avaliando, poderemos melhor avaliar nossas crianças e quantificar através das notas seus resultados.
5 comentários:
Oi Michele
Agradeço muito a sua coloboração no que diz respeito a avaliação de crianças com necessidades especiais.Pois se deixarmos por conta do governo (que prega uma inclusão que ao meu ver não acontece)ficamos sempre perdidos com a sensação de frustação.Porque infelismente as crianças são jogadas nas salas com profs s/ o minimo preparo pra lidar com elas.Muito se faz para o prof da sala de recursos q fica com essa criança 1 vez.E onde fica a qualificação do prof de turma que lida com ela o dia a dia?Dai fica dificil acreditar em inclusão.
Bjus Tãnia
E continue ,com seu carinho,nos auxiliando nessas questões tão complexas.
Olá Michele
Foi muito interesanta a sua colaboração sobre a avaliação das crianças com necessidades educacionais especiais. Estamos elaborando o regimento da nossa escola e precisamos de ideias sobre este tema, pois temos uma turma de educação especial com 13 alunos e é preciso colocar no regimento interno a questão da avaliação destes alunos. Estor na coordenação desta escola e gostaria de contar com a sua colaboração.
O meu e-mail é lainels@hotmail.com
Bjos Elaine
Bom dia!
Foi muito importante esta matéria sobre avaliação de criança com necessidades especiais.
Um abraço
Lúcia
Oi Michele! Sou prof de Matemática e trabalho em uma escola particular da minha cidade. Tenho um caso de inclusão muito interessante. Tenho muitas duvidas a respeito do meu modo de avaliá-lo. Tenho feito com ele um acompanhamento especial durante a avaliação bimestral, buscando estabelecer conexão entre os enunciados dos exe e os conteudos matemáticos que foram trabalhados. Feito isso ele vai muito bem, inclusive por ter total apoio da familia e estudar em casa. Suas notas comigo são excelentes. Ele é avaliado com relação a si mesmo. Apesar disso sinto não transparecer no boletim escolar suas dificuldades e limitações com relação aos colegas... Gostaria de saber o que acha. Inclusive estarei trabalhando esse tema no meu artigo da pós. Acho muito intrigante. Grata! Adorei sua opiniao.
Como é importante discutir este tema. Ainda é muito difícil para muitos professores entenderem que cada um aprende de um jeito. Não tem com o fazer inclusão avaliando todos da mesma forma. Obrigada pela leitura. Maravilhosa!!!! Parabéns!!!
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